Em seu primeiro mandato, o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, implementou o programa “Fome Zero”, como grande marca de seu governo, muito além de um viés social, mas explicitamente político, reflexo de seu estereótipo populista.
A proposta de assegurar o direito humano à alimentação adequada, às pessoas com dificuldades de acesso aos alimentos, é algo que tenho profundo respeito, e de forma sempre muito austera, defenderei e apoiarei, pois, desconheço situação mais abominável da humanidade, de que a fome.
Estamos presenciando agora, um novo Lula, economista, estrategista, um verdadeiro Chefe de Estado, com uma proposta moderna de desenvolvimento para o Brasil. Pelo menos em seus discursos.
“No nosso primeiro governo, conseguimos implantar um modelo de desenvolvimento firmado na estabilidade, no crescimento do emprego e do salário, na diminuição da pobreza e na melhoria da distribuição de renda.
O desafio agora é acelerar o crescimento da economia, com a manutenção e ampliação destas e outras conquistas obtidas nos últimos anos...
O programa de Aceleração do Crescimento ... conjunto de medidas destinadas a desonerar e incentivar o investimento privado, aumentar o investimento público e aperfeiçoar a política fiscal...
Medidas de investimento em infra-estrutura, medidas de estímulo ao crédito e ao financiamento, medidas de desenvolvimento institucional, medidas de desoneração e administração tributária, e medidas fiscais de longo prazo...
É tempo de ampliarmos ainda mais a nossa esperança no Brasil...”
(* fragmentos do discurso do presidente, durante solenidade de lançamento do PAC).
“Agora, ou vai ou racha”, disse Lula em Davos, assumindo esta expressão popular, como slogan de seu segundo governo, pois, segundo ele, “Não há nenhuma razão para o Brasil não crescer.”
Não creio, que somente após quatro anos, nosso presidente tenha aprendido, que não basta exclusivamente fornecer o peixe, mas também, é imprescindível, ensinar a pescar. Tenho plena convicção, que já era de seu conhecimento, a necessidade urgentíssima, de se implementar medidas estruturais, para que o Brasil volte realmente a crescer.
Diante destas expectativas, quero profundamente desejar que nosso presidente, reeleito pela grande maioria dos brasileiros, esteja, juntamente com sua equipe, iluminado e seguro destas propostas. Torço sinceramente que elas tragam desenvolvimento para nosso país e especialmente para nossa Gravataí.
Para encerrar, fico com o final de seu discurso sobre o “PAC”, “É tempo de ampliarmos ainda mais a nossa esperança...”, porém, transcrevendo-o novamente, acrescentando no seu final, “...no presidente e na sua equipe de governo”.
A meta do governo de crescimento para o país é de 5% para este ano. Mas, segundo analistas de mercado, o Brasil vai crescer no máximo 3,8%.
Antonio Delfim Netto é um dos principais condutores deste processo, sendo hoje um forte conselheiro econômico do Presidente Lula.
O Rio Grande do Sul aguarda o “PAC” com ansiedade, corrigindo deficiências reivindicadas principalmente pela indústria gaúcha, como, a falta de energia elétrica e o sistema insuficiente de transportes (estradas, aeroporto de Porto Alegre e portos).
Eu conto sempre com vocês. Contem sempre comigo,
Luciano Ohlweiler de Oliveira
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