Hoje, sexta-feira, dia 9 de fevereiro 2007, ainda repercute em toda a imprensa e principalmente nas conversas do dia-a-dia, a barbárie ocorrida contra o menino João Hélio Fernandes, de 6 anos, na cidade do Rio de Janeiro, na noite de quarta-feira passada.
Brutalidade tremenda que tão cedo, ou melhor, que para algumas pessoas (me incluo entre elas) nunca mais será esquecida.
Como pai, mas especialmente, como admirador apaixonado pelos jovens e principalmente pelas crianças (nossos anjos do futuro), quero registrar neste espaço todo o meu aborrecimento, minha tristeza e a comoção que estou sentindo.
Esse fatídico crime foi tão estarrecedor, que até mesmo, traficantes e detentos do Rio de Janeiro estão revoltosos, prometendo a morte dos seus supostos algozes, dois também jovens, um de 18 e outro com apenas 16 anos. Não somente pelo chamado "código de honra", mas fundamentalmente porque criminoso também é pai, e esses não admitem a crueldade.
Apesar disso, minha maior preocupação é que fatos monstruosos como esses se tornem banais ao cotidiano da humanidade. Outros parecidos, porém não menos dramáticos, ocorrem freqüentemente, como: bebês abandonados em lixeiras, rios ou lagos.
Neste sentido, faço um apelo à humanidade, que façamos nossa parte para combater a violência, começando pelos nossos próprios lares. Fraternidade, amor, ternura, compaixão, carinho, entre outros, são virtudes e sentimentos essenciais, que nunca devem ser esquecidos.
Para finalizar, como cristão, rogo a Deus, para que derrame suas bênçãos sobre a família deste menino, confortando-os neste momento de profunda dor.
Tenho certeza que, João Hélio Fernandes, ficará na memória de todos como um menino cheio de amor e que, acima de tudo, amava seus Pais.
Resumo (informações divulgadas pela imprensa):
A mãe do menino, de 41 anos, estava com a filha, de 13 anos, ao seu lado, no banco da frente, e João Hélio Fernandes no banco de trás.
A família foi abordada por dois assaltantes quando pararam em um sinal.
A mãe abriu a porta traseira do carro para tirar o garoto, que acabou ficando preso pelo cinto de segurança, no lado de fora.
Os criminosos arrancaram e a porta do veículo se fechou, e o menino foi levado pendurado.
Arrastado por 7 Km, cruzando quatro bairros do subúrbio do Rio de Janeiro, durante 10 minutos.
Pessoas nas ruas gritavam para que parassem o carro.
Os assaltantes ensandecidos, perceberam que o menino estava preso pelo cinto de segurança, mas não pararam o carro.
Um motociclista perseguiu o carro, mas foi obrigado a desistir, quando um dos bandidos pôs seu corpo para fora da janela e apontou uma arma para trás.
No ponto final da tragédia, ao parar o carro, antes de fugir, um deles chegou a empurrar com o pé, para fora do veículo, os restos mortais de João, dilacerados.
O crime emocionou e emudeceu policiais, e peritos do Instituto Médico-Legal.
Era apenas um menino de 6 anos de idade, que horas antes em sua escola tinha marcado seus primeiro gol, dedicando-o ao pai, e feito um desenho com frases “De João para mamãe” e “Eu gosto dela”.
Eu conto sempre com vocês. Contem sempre comigo,
Luciano Ohlweiler de Oliveira
Brutalidade tremenda que tão cedo, ou melhor, que para algumas pessoas (me incluo entre elas) nunca mais será esquecida.
Como pai, mas especialmente, como admirador apaixonado pelos jovens e principalmente pelas crianças (nossos anjos do futuro), quero registrar neste espaço todo o meu aborrecimento, minha tristeza e a comoção que estou sentindo.
Esse fatídico crime foi tão estarrecedor, que até mesmo, traficantes e detentos do Rio de Janeiro estão revoltosos, prometendo a morte dos seus supostos algozes, dois também jovens, um de 18 e outro com apenas 16 anos. Não somente pelo chamado "código de honra", mas fundamentalmente porque criminoso também é pai, e esses não admitem a crueldade.
Apesar disso, minha maior preocupação é que fatos monstruosos como esses se tornem banais ao cotidiano da humanidade. Outros parecidos, porém não menos dramáticos, ocorrem freqüentemente, como: bebês abandonados em lixeiras, rios ou lagos.
Neste sentido, faço um apelo à humanidade, que façamos nossa parte para combater a violência, começando pelos nossos próprios lares. Fraternidade, amor, ternura, compaixão, carinho, entre outros, são virtudes e sentimentos essenciais, que nunca devem ser esquecidos.
Para finalizar, como cristão, rogo a Deus, para que derrame suas bênçãos sobre a família deste menino, confortando-os neste momento de profunda dor.
Tenho certeza que, João Hélio Fernandes, ficará na memória de todos como um menino cheio de amor e que, acima de tudo, amava seus Pais.
Resumo (informações divulgadas pela imprensa):
A mãe do menino, de 41 anos, estava com a filha, de 13 anos, ao seu lado, no banco da frente, e João Hélio Fernandes no banco de trás.
A família foi abordada por dois assaltantes quando pararam em um sinal.
A mãe abriu a porta traseira do carro para tirar o garoto, que acabou ficando preso pelo cinto de segurança, no lado de fora.
Os criminosos arrancaram e a porta do veículo se fechou, e o menino foi levado pendurado.
Arrastado por 7 Km, cruzando quatro bairros do subúrbio do Rio de Janeiro, durante 10 minutos.
Pessoas nas ruas gritavam para que parassem o carro.
Os assaltantes ensandecidos, perceberam que o menino estava preso pelo cinto de segurança, mas não pararam o carro.
Um motociclista perseguiu o carro, mas foi obrigado a desistir, quando um dos bandidos pôs seu corpo para fora da janela e apontou uma arma para trás.
No ponto final da tragédia, ao parar o carro, antes de fugir, um deles chegou a empurrar com o pé, para fora do veículo, os restos mortais de João, dilacerados.
O crime emocionou e emudeceu policiais, e peritos do Instituto Médico-Legal.
Era apenas um menino de 6 anos de idade, que horas antes em sua escola tinha marcado seus primeiro gol, dedicando-o ao pai, e feito um desenho com frases “De João para mamãe” e “Eu gosto dela”.
Eu conto sempre com vocês. Contem sempre comigo,
Luciano Ohlweiler de Oliveira
3 comentários:
Um dos maiores problemas da vida atual é que as crianças são as maiores vítimas da violência, seja direta ou indiretamente. Este fato que ocorreu no Rio de Janeiro me deixou triste e desencantada. como também aqui em Gravataí, no mês passado a agressão praticado pelo campeão mundial de halterofilismo Adrian Ocampo contra seu ex-sócio Giovani Mantelli, me levou a uma grande reflexão sobre a violência. Esse campeão mundial que foi inclusive patrocinado pela Prefeitura Municipal para participar do último campeonato nos EUA e que como vitorioso desfilou até em carro do Corpo de Bombeiros, agrediu covardemente seu ex-sócio Giovani por causa de uma dívida de R$ 600,00. Agiu de maneira covarde pois foi acaompanhado de um amigo armado para impedir que alguém defendesse a vítima. A vítima foi internado em estado de coma no HPS de Canoas e pode (tomara que não) se superar esse trauma pois foi agredido por um peso (anilha) usado para particar um esporte que comprovadamente só traz bem à saúde. Mas voltando ao assunto das crianças, o Giovani tem uma filha pequena e o Adrian sua mulher estava grávida e a criança nasceu durante esse drama. E as conseqüências: uma está com o pai no hspital e não sabe quando nem como vai usufruir de seu convívio. Certamente vai perder o referencial paterno, se houver seqüelas vai faltar o amor do pai, que é importantísimo na vida de todos nós. A outra criança recém-nascida já traz a marca de ter um pai agressivo e vingativo. um dia vai saber que o pai que era campeão, aplaudido por todos, hoje é acusado por um crime sem justificativa. Que a paz que se pede ao mundo foi maculada pelo seu próprio pai. Portanto, é difícil e dolorosa a luta em prol de uma vida melhor para nossas crianças, vítimas inocentes das mazelas do mundo. Peço muito pela piedade de Deus, que olhe pelos inocentes. Um grande abraço, meu amigo, e também conta comigo, a tua batalha também é minha, embora muitas vezes me sinta impotente.
Tatyana Cunha Cardoso - Socióloga e Psicopedagoga
A população está chocada com tamanha barbárie. Isso a leva a repensar muitas coisas. Um anjo se foi mas deixou a semente na terra. Agora cabe a todos discutir sobre o que leva seres humanos a agirem como animais, sem nenhum senso de amor, compaixão e piedade. Podemos questionar se os erros estão no passado. Nas entrelinhas da vida desses marginais. Precisamos agir rápido,portanto, não há tempo para procurar culpados. O tempo é o agora e o agora é a chance de cada um de nós fazermos algo que contribua para mudar essa realidade. Isso inclui, principalmente, os governantes com seu trabalho. Políticas públicas "brilhantes", "caras", mas nenhuma capaz de garantir a vida de nossas crianças. Basta! A sociedade precisa de comida, de remédios e de "educação". Vamos começar pelo começo. Parece óbvio e ridículo. Mas é na escola que os pequenos seres humanos aprendem a ser gente. Portanto, mais recursos, disciplinas alternativas, terapias de grupo. A escola precisa ser um ambiente agradável. As crianças e adolescentes precisam de uma "casa" ideal. Um modelo padrão de igualdade e fraternidade, já que cada lar e cada família são tão diferentes uns dos outros. Isso deve se estender aos lares, tendo seus familiares mobilizados pela importância da escola na vida de seus filhos, pelo exemplo de dignidade que vem dela. A escola deve atender aos pais com vícios e problemas psicológicos. Atentemos também para o controle de natalidade. Isso é primordial, já que não desejamos viver como ratos. Para muitos esse pode parecer um discurso romântico. Mas como dizia um bom e velho tio já falecido: "A vida é um romance" E nós somos os autores dessa vida. Não nos esqueçamos de todos os Joões e Marias, que um dia tiveram suas vidas roubadas e suas famílias dilaceradas. Façamos justiça com dignidade e sem jogar o jogo dos bandidos. Mobilizemos em prol de uma revisão e reformulação de nossa Constituição "caduca". A sociedade do século 21 deve evoluir e não se petrificar.
Quero agradecer a Dra. Sandra Mara Pires Fernandes e a Socióloga e Psicopedagoga Tatyana Cunha Cardoso pelos maravilhosos comentários.
Participações como estas contribuem com a qualidade deste espaço, mas principalmente, com seu objetivo, de fazermos nossa parte, difundindo idéias e ações, voltadas para bem da humanidade.
O mesmo está à disposição de vocês, aguardando novas participações, pois, como todos já sabem, em grupo a gente faz melhor.
Eu conto sempre com vocês. Contem sempre comigo,
Luciano Ohlweiler de Oliveira
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